quinta-feira, 6 de agosto de 2015


Não entendo. Não entendo como podes estar a ser tão fria. Não entendo como não sentes a minha falta, a nossa falta. Não entendo esse teu ódio por mim. Não entendo. 

Choro. Choro porque te amo. Choro porque te quero. Choro porque quero ouvir a tua voz. Choro por não me dizeres nada. Choro porque és a mulher da minha vida. Choro porque depositei tudo em ti. Choro todos os dias. Não aguento mais esta angustia que me atormenta dia e noite. Juro que tenho tentado abstrair-me ao máximo e que tenho tentado fazer o que me pediste mas não consigo mais. 
Agarro-me aos teus textos, a mensagens antigas, a fotos, agarro-me à mais pequenina coisa para me tentar confortar mas acabo sempre a chorar. Refugio-me no quarto para ninguém ver o meu sofrimento. Só quero que isto passa rápido, mas cada dia que passa parece que passa ainda mais devagar. 

Liguei, liguei para ouvir a tua voz porque só a tua voz me conforta, me acalma. Liguei para dizer que te mo e que ainda estou aqui à tua espera. Liguei para te desejar boa sorte. Não atendeste. Não queres saber. E parece que te fiz algum mal sem eu saber que mal te fiz eu.

Sinto saudades. Saudades das tuas mãos doces e meigas. Saudades do teu cheiro. Saudades da tua voz. Saudades de receber uma chamada sem motivo e inesperada. Saudades que me ames como sempre amas-te. Saudades que me chames "Príncipe", "homem da minha vida". Saudades que me mimes como só tu sabes fazer. Saudades, apenas.

Não sei o que sentes, o que queres. Já não sei se me amas, se isto é só uma fase. Não sei se tens saudades minhas ou se te sou indiferente. Sinto que te estou a perder para sempre e isso é como quem me mata. Se for isso, uma coisa podes ter a certeza, vou estar à tua espera até ao fim da minha vida. Desculpa.

amo-te 22, não largo a tua mão.
 

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